Por que o mercado está otimista com a brasileira PetroRio

A indústria petrolífera está vivendo uma das maiores crises de sua história, diante da queda do consumo e dos problemas para reduzir o excesso de oferta global. Ainda assim, o mercado se mantém otimista em relação à PetroRio, petroleira de pequeno porte que vem apresentando bons resultados.

A companhia reportou nesta semana aumento da produção diária total em abril, mesmo em um cenário de pandemia do novo coronavírus e consequente redução drástica do consumo global.

Listada na bolsa brasileira B3, a PetroRio tem porte consideravelmente menor do que as grandes petroleiras – também conhecidas como majors do setor. Enquanto a Petrobras produz cerca de 2,9 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), o volume da PetroRio é de pouco mais de 24 mil boed.

Guardadas as devidas proporções, a PetroRio tem agradado, até o momento, pelos resultados que vem entregando. “A empresa tem uma posição estável, com alavancagem controlada e principalmente um baixo custo de extração”, afirma Henrique Esteter, analista da Guide Investimentos.

Segundo último comunicado da PetroRio, seu custo de extração médio gira em torno de 18 dólares por barril. Este valor se assemelha à média registrada em grandes países produtores, como a Rússia, por exemplo, e está bem abaixo do shale gas americano – que supera 40 dólares.

Se adicionados os custos com royalties, operações e os descontos de mercado, o ponto de equilíbrio de produção (breakeven) da PetroRio fica em cerca de 24 dólares. A Petrobras trabalha com um breakeven de 21 dólares no pré-sal.

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