Presidência da Câmara: se eleito, Lira quer votar reformas no 1º semestre

O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, pretende pautar reformas ainda no primeiro semestre do ano, caso haja acordo entre os parlamentares. Já a discussão sobre o fim do auxílio emergencial deve ser tratada com responsabilidade fiscal, depois de aprovados projetos que garantam o cumprimento do teto de gastos, defendeu, em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, 11.

A intenção de Lira, se eleito, é começar a discussão da pauta econômica ainda no primeiro semestre do ano, pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que cria gatilhos e permite corte de despesas para manter o teto de gastos. Em seguida, seria votada a reforma administrativa, para reorganizar a estrutura do serviço público, o que também deve gerar economia, mas a médio e longo prazo.

A reforma tributária seria pautada ainda no primeiro semestre, mas só depois de resolvidas essas pendências. O motivo para ficar depois da administrativa é a falta de consenso sobre as novas regras para cobrança de impostos. “Ela (tributária) tem mais peculiaridades, tem mais questões que precisam ser tratadas”, explicou o candidato.

Em relação ao fim do auxílio emergencial, Lira defende que qualquer medida que busque recompor as perdas dos milhões de brasileiros que vão ficar sem renda seja discutido com responsabilidade. “Não sou mágico. A gente não tem como propor uma solução no curto prazo“, disse, mencionando que o teto de gastos não pode ser estourado. Segundo ele, “não dá para falar ‘vamos votar auxílio agora’ sem falar de onde tirar recurso”.

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