Já faz um tempo que empresas enxergam as usinas solares como forma de baratear custos. Em janeiro de 2020, por exemplo, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), inaugurou uma usina solar no estacionamento do Centro Politécnico. A tecnologia já vem sendo adotada em diversos empreendimentos da construção civil.
Agora, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), está finalizando a construção de uma usina solar, em Bandeirantes, no Norte do Estado. A expectativa é que a primeira fase entre em operação ainda em 2020. Nesta fase, a instalação será feita apenas para clientes comerciais e industriais, ou seja, consumidores residenciais não receberão a energia da usina.
No modelo oferecido pela Copel o consumidor não precisa fazer investimento inicial. A companhia implanta e opera as unidades de geração distribuída de energia e o cliente assina um contrato de aluguel da usina, obtendo desconto na fatura de energia.
Serão duas modalidades, geração compartilhada e autoconsumo remoto. Na geração compartilhada é possível considerar duas ou mais unidades consumidoras reunidas através de consórcio ou cooperativa para usar uma parcela da energia gerada pela usina na redução da fatura de energia. Já no autoconsumo remoto, as unidades consumidoras devem ser de mesma titularidade, ou seja, vinculadas a um mesmo CNPJ. Em ambos os casos é preciso que as unidades consumidoras estejam na área de concessão da Copel.
Os parques em Bandeirantes vão funcionar em regime de minigeração distribuída, em que a energia gerada é utilizada para compensar o consumo de energia elétrica.
Repórter William Bittar
