Quanto custa uma franquia?

Investir em uma franquia envolve a análise de muitas variáveis, mas a primeira questão para definir é o valor inicial que o interessado consegue pagar. E, assim como as múltiplas opções de franquias disponíveis no mercado, os valores se encaixam a todo perfil de investidor.

No site da Associação Brasileira de Franquias, a CI Intercâmbio e Viagem tem o menor valor de investimento inicial. Com apenas 3 300 reais, um computador, impressora multifuncional e celular, além de pequeno capital de giro, é possível abrir uma modalidade home office da franquia, cujo faturamento médio mensal é de 25 000 reais e o tempo médio para retorno de investimento, apenas três meses.

Criado em 2016, o modelo oferece consultoria sobre educação internacional em pequenas e médias cidades do país. “Ele leva conveniência ao cliente e ao franqueado, uma vez que os horários de atendimento podem ser ajustados”, diz Henrique Munhoz, gerente de franchising da CI Intercâmbio e Viagem.

A modalidade já representa 30% das unidades da rede. O sucesso pode ser explicado pelo fato de não exigir dedicação exclusiva do franqueado, além de não precisar de um imóvel comercial e gastos com aluguel, customização e funcionários. Mas há limitações: a modalidade é habilitada apenas para cidades com mais de 75 000 habitantes e não possui loja física.

No outro extremo, a Regus, multinacional de Luxemburgo que oferece espaços de trabalho e escritórios prontos, busca majoritariamente investidores do mercado imobiliário. Para se tornar franqueado é preciso investir a partir de 3,2 milhões de reais, referentes à taxa de franquia de 250 000 reais e ao investimento médio de 3 500 reais por metro quadrado. O faturamento médio mensal é de duas a três vezes o valor do aluguel do imóvel e o retorno do investimento, de 12 a 36 meses.

“Oferecemos um sistema de apoio ao franqueado com treinamentos em vendas, marketing, suporte em infraestrutura e tecnologia, além de atendimento 24 horas ao cliente”, conta Tiago Alves, presidente do International Workplace Group (IWG) no Brasil, dono das marcas Regus e Spaces.

A aposta da Regus no Brasil é alta. A franquia espera abrir entre 30 e 50 novas unidades franqueadas por ano. “Estudos indicam que 30% de todo o mercado imobiliário em 2030 será composto por escritórios flexíveis”, aposta Alves.

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