Queda de juros e crise empurram brasileiro para aplicações no exterior

Com a Selic (a taxa básica de juros) em 2,25% ao ano, o menor patamar histórico, e o Brasil atravessando uma forte crise econômica, os investidores se movimentam para encontrar aplicações que ofereçam ganhos reais (acima da inflação), e o caminho escolhido por muitos deles tem sido tentar a sorte no exterior. Dados do Banco Central mostram forte crescimento de aplicação de recursos em fundos e em ações em outros países desde o início do ano.

De janeiro a maio, investidores brasileiros destinaram US$ 3,452 bilhões para fundos no exterior, ante US$ 791 milhões durante o mesmo período de 2019. As aplicações em ações deram um salto ainda maior – somaram até maio US$ 707 milhões, quase dez vezes mais do que há um ano (US$ 74 milhões). Essas transferências são monitoradas pelo BC e incluídas no balanço de pagamentos do País.

“Os próprios brasileiros estão procurando oportunidades no exterior”, disse ogestor e sócio da Leste Global Investiments, Emmanuel Hermann, em evento virtual do BTG Pactual. Segundo ele, as remessas de recursos ao exterior começaram a crescer na mesma medida da queda dos juros nos últimos meses.

Os investimentos no exterior também começaram a ganhar mais visibilidade com o aumento do número de empresas brasileiras abrindo o capital lá fora. No fim do ano passado, a XP, por exemplo, movimentou US$ 2,25 bilhões em seu IPO (sigla em inglês para oferta inicial de ações) na Bolsa americana Nasdaq.

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