Queda no consumo fora do lar impacta produtor de café, aponta Rabobank

O aumento substancial do consumo de café dentro do lar durante a pandemia do coronavírus não será suficiente para compensar a forte retração nas cafeterias ao redor do mundo. Com isso, a demanda global deve recuar em aproximadamente um milhão de sacas de 60 kg na safra 2019/2020 – que se encerra no próximo mês de setembro – para 163,9 milhões de unidades, aponta o Rabobank, banco especializado no agronegócio, em relatório divulgado nesta quinta-feira, 18.

O Brasil é o maior produtor de grãos de café do mundo, seguido de Vietnã, Colômbia, Indonésia e Honduras. A produção brasileira é duas vezes maior do que a vietnamita.

“A demanda global vinha em um ritmo de crescimento de 3 milhões a 4 milhões de sacas por ano, mas nem o café passou ileso pela pandemia do coronavírus”, afirma Guilherme Morya, analista do Rabobank.

Nos últimos anos, houve uma forte expansão de grandes redes de cafeterias em países que, historicamente, não consomem tanto café, como a China. Morya cita como exemplo a Starbucks, que tinha como planejamento quase dobrar o número de lojas no país asiático até 2022, para cerca de 6.000 unidades. O Brasil tem aproximadamente 130 lojas da marca.

“Agora, com a pandemia, o consumo caiu drasticamente no mundo. Os produtores e a cadeia de food service terão que repensar o modelo de negócio.

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