Racismo é economicamente burro, diz Ana Bavon, consultora em diversidade

O racismo é economicamente burro, diz Ana Bavon, consultora especializada no desenvolvimento de estratégias de diversidade em empresas com foco em raça e gênero. Chegou a hora do Brasil “deixar de apagar incêndio” e pensar na inclusão pra valer, inclusive para acelerar a recuperação pós-pandemia:

“A gente vai precisar de todos e estamos excluindo 55% da população”, diz em entrevista com a jornalista Juliana Rangel para o UM Brasil, projeto da FecomercioSP, antecipada com exclusividade para EXAME.

O tema foi capa da última edição da revista EXAME, que destacou que nenhum país pode ser rico ignorando metade de sua população.

Bavon brinca que o Brasil se vê como uma “ilha de democracia racial cercado de racismo por todos os lados”. Em pesquisas, é comum o brasileiro reconhece que a questão existe ao mesmo tempo em que diz não conhecer pessoalmente ninguém que é racista.

A consultora destaca que os protestos disparados pelo assassinato de George Floyd por um policial nos Estados Unidos, e que se espalharam pela Europa e pelo mundo, obrigaram também o Brasil a encarar seu racismo: “A gente tem um hábito muito louco de olhar para fora e depois olhar pra dentro”.

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