Receita da Embraer aumenta mais de 100% com volta de entregas

A Embraer, empresa brasileira e terceira maior fabricante de aviões de mundo, teve uma receita financeira no segundo trimestre de 2021 mais que o dobro maior do que a do mesmo período de 2020, momento auge da pandemia.

No período deste ano, ela foi de 1,1 bilhão de dólares, um aumento de 110%. O lucro líquido foi de 43,6 milhões de dólares.

Os valores foram mais altos justamente porque a partir do segundo semestre de 2020 a Embraer voltou a entregar aviões, que haviam sofrido paralisações de encomendas por companhias de aviação devido à pandemia.

O EBIT e EBTIDA ajustados foi de 104,7 milhões e 160,7 milhões de dólares, respectivamente, levando a margens ajustadas de 9,3% e 14,2%.

No segundo trimestre, foram entregues 14 aeronaves comerciais e 20 executivas. No primeiro semestre, foram 23 jatos comerciais e 33 executivos.

Do 1,1 bilhão de dólares da receita total, a aviação comercial representou 34,4%, a aviação executiva representou 23,5%, a defesa e segurança foi 15,5%, serviços e suporte representou 26,4% e outros negócios representou 0,2% da receita.

Para o ano de 2021 consolidado, a Embraer divulgou suas estimativas financeiras e de entregas para 2021. A companhia estima que as entregas de jatos comerciais fiquem entre 45 e 50 aeronaves e a de jatos executivos entre 90 e 95 unidades. No ano, a receita líquida deve ficar entre 4 e 4,5 bilhões de dólares, com margem EBIT ajustada de 3 a 4%, margem EBITDA ajustada de 8,5% a 9,5%.

A empresa também divulgou nesta sexta-feira o compromisso de zerar a neutralidade na emissão de carbono até 2040 Essa é a primeira vez que a empresa anuncia publicamente seus compromissos ligados ao net zero.

A nova promessa vem em meio a um momento de pressão para as companhias do setor. Há dois meses, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) estabeleceu o ano de 2050 como o prazo final para que o setor seja neutro em carbono.

Para alcançar isso, a empresa se comprometeu a ter 25% de sua frota movida a combustíveis sustentáveis até 2040. “



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