Reforma do IR segue para o Senado. O que pode mudar?

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Após mais de dois meses de tramitação, a Câmara aprovou a reforma do Imposto de Renda nesta quinta-feira, 2, com mudança na taxação sobre dividendos, que passou de 20% para 15%. O texto, que agora segue para avaliação do Senado, ainda pode sofrer novas alterações. Os pontos principais, no entanto, devem ser mantidos.

A redução no Imposto de Renda de empresas é um dos alicerces da proposta. Os deputados resolveram diminuir a alíquota do IRPJ dos atuais 25% para 18%. O que pode ser alterado pelos senadores é o tamanho do corte, que até mesmo na Câmara sofreu várias modificações antes de ser aprovado no patamar definido.

A proposta inicial do relator, Celso Sabino (PSDB-PA), era de reduzir a cobrança para 12,5%, mas deputados apontaram que a perda de arrecadação dos estados seria muito grande. Esse foi um dos grandes embates da reforma. Por isso, ao longo da discussão, ficou definido que ele reduziria o tamanho do corte.

Em contrapartida às mudanças feitas para beneficiar as empresas, a proposta cria uma cobrança de 15% sobre a distribuição de dividendos. Micro e pequenas empresas do Simples e do lucro presumido, com faturamento até 4,8 milhões de reais, ficarão isentas do pagamento. 

O valor da taxação sobre dividendos também será alvo de discussão, como foi na Câmara. A versão votada no plenário previa uma alíquota de 20%, mas ela foi reduzida por acordo durante a votação dos destaques, que são sugestões de alteração no texto-base já aprovado. A oposição, no entanto, considera que o valor ficou abaixo do esperado.



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