Relator da reforma tributária propõe criar IBS com extinção de 5 tributos

O relatório da reforma tributária apresentado nesta terça-feira, 4, na comissão mista que analisa o tema no Congresso pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) propõe a extinção de cinco impostos: PIS, Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS). No lugar, a proposta prevê a instauração do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), complementado por um  imposto seletivo.

O imposto seletivo substituiria o IPI, segundo o relator, “com um espectro de incidência melhor delimitado”. A categoria prevê a tributação sobre bens cujo consumo se deseja desestimular, como cigarros e bebidas alcoólicas. O texto inclui a possibilidade de que possam ser onerados também outros produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

A união dos tributos já era proposta pela PEC 45, de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP). O relatório apresentado nesta terça por Ribeiro une as propostas de emenda à Constituição (PECs) vindas da Câmara dos Deputados, do Senado (PEC 110) e a primeira parte da proposta elaborada pelo governo e enviada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o PL 3.887.

O parecer do relator prevê uma transição do sistema tributário de duas fases totalizando seis anos. A primeira seria a federal, de dois anos, seguida pela nacional, de mais quatro anos. A proposta reduz o tempo total da mudança, que na PEC 45 era de dez anos.

Do terceiro ao sexto ano, as alíquotas do ICMS e do ISS seriam gradualmente reduzidas, à razão de 1/4 por ano, até a extinção dos impostos.

O texto do relator une três tributos federais, o IPI, PIS e Cofins, a um estadual, o ICMS, e um municipal, o ISS. Já era esperado que o deputado apresentasse uma proposta ampla ao invés da versão fracionada que defendia o Planalto, que em propôs apenas a união do PIS e Cofins em um primeiro momento.



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