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Relator propõe que auxílio emergencial fique fora do teto de gastos

O relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), sugere que o novo auxílio emergencial seja concedido por meio de crédito extraordinário. O instrumento permite a liberação de recursos, por Medida Provisória (MP), para arcar com despesas imprevisíveis e urgentes. Créditos extraordinários ficam fora dos limites do teto de gastos, regra que impede o aumento das despesas acima da inflação.

O parecer preliminar, que ainda pode ser modificado, diz que as medidas para conter a calamidade pública não precisarão respeitar limitações legais “quanto à criação, à expansão ou ao aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento de despesa”. Além de contornar o teto de gastos, o auxílio ficará à margem da regra de ouro, que proíbe o governo de se endividar para pagar gastos correntes, e da meta fiscal para as contas públicas, que permite um deficit de 247,1 bilhões de reais em 2021.

Pelo texto, os gastos com o auxílio não se enquadrarão na proibição constitucional de “realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital” a chamada regra de ouro. A Constituição não permite esse tipo de movimentação, a menos que seja autorizada por créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovadas pelo Congresso por maioria absoluta. 

Bittar não colocou no parecer medidas específicas de corte de despesas, como a revisão do abono salarial e a redução de salários e jornadas dos servidores públicos em 25%, que eram estudadas desde o ano passado para fazer frente ao auxílio emergencial. A principal contrapartida será o congelamento de salários de servidores, já aprovado até o fim de 2021, em troca de socorro da União a estados e municípios, e outras medidas de contenção relacionadas ao funcionalismo público.

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