Renault fará programa de demissão voluntária para 250 funcionários

A falta de peças para fabricação de automóveis levou três montadoras do país a anunciarem mudanças no regime de trabalho.

A Renault aprovou um programa de demissão voluntária (PDV) com saída estimada de 250 pessoas e suspensão temporária de contrato (lay-off) para 300 funcionários nos próximos meses.

De acordo com a Renault, a medida foi aprovada em decorrência de impactos provocados pela Covid-19 na fabricação de componentes elétricos e a falta de sinalizações de melhora no cenário internacional.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, alerta para a crise internacional de componentes, que levaria à perda de competitividade das empresas.

— Os trabalhadores novamente precisam “investir” para garantir emprego, concedendo INPC em troca de abono, aceitando um PDV e redução de jornada para deixar a empresa mais competitiva. São os trabalhadores que estão buscando as soluções — ressaltou.

Assim como a Renault, o sindicato dos trabalhadores da Fiat Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, anunciou, na última sexta-feira, que a montadora pretende seguir com o programa de suspensão de contratos de trabalho.

A decisão também foi motivada pela escassez global de insumos, e pode afetar até 6,5 mil funcionários, com suspensões de contratos por 2 a 4 meses.

No sábado, foi a vez da Volkswagen anunciar que vai colocar 800 funcionários da fábrica em Taubaté, interior de São Paulo, em férias coletivas. Os trabalhadores devem retornar no dia 7 de outubro. O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região anunciaram que, inicialmente, a medida afetaria 2 mil trabalhadores.



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