Reserva tem desempenho acima do esperado, diz Birman, CEO da Arezzo&Co

A varejista de moda Arezzo registrou, no segundo trimestre de 2021, receita bruta de 706 milhões de reais, aumento de 208% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o lucro líquido ajustado de 47 milhões representa um crescimento de 253%. Os resultados também foram melhores do que em 2019, quando não havia pandemia.

Entre os destaques da operação estão as vendas no e-commerce, que registraram 175 milhões de reais, um salto de 18% e 254% na comparação trimestral com 2020 e 2019, respectivamente. Além da consolidação da Reserva, adquirida em outubro por 750 milhões de reais, e que no trimestre teve receita de 143 milhões de reais, atrás apenas das marcas core Arezzo e Schultz.

“O resultado da Reserva é melhor do que o esperado. Teremos em 2021 o que era nossa meta para 2022: perto dos 700 milhões de reais. No próximo ano esperamos chegar a 1 bilhão de reais”, disse Alexandre Birman, presidente da Arezzo&Co à EXAME.

Segundo o executivo, isto é possível a partir do modelo de trabalho do grupo, baseado em mais ciclos de negócios. Em marcas de calçados e bolsas como a Schutz há 18 ciclos, na Reserva eram os quatro tradicionais da moda e passaram a ser 12 ciclos já em 2021.

“O ciclo é uma coleção que tem produtos com destaque na comunicação, investimento em material visual, treinamento de equipe de vendas e outros incentivos para a saída dos itens”, diz Birman.

Entre as novidades da Reserva neste ano está a collab de Carnaval com a Mangueira, o primeiro tênis feminino da marca, lançado no Dia das Mães em campanha estrelada por Regina Casé, e um sistema de assinaturas de peças básicas lançado em junho. “Estamos testando uma coleção de produtos femininos da Reserva, mas precisamos entender o posicionamento”.

Para a Reserva há outras ações como lançamentos de lojas e expansões de importantes unidades, como as de Leblon e Ipanema, no Rio de Janeiro. Além disso, assim como para toda a Arezzo&Co, o calçado é importante e salta de 10% para 21% do total das vendas da marca desde a compra.



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