Ricardo Eletro sonegou impostos para enriquecer fundador, diz MP

Investigadores à frente da operação que levou à prisão do fundador da Ricardo Eletro (ex-Máquina de Vendas), Ricardo Nunes, afirmam que a empresa tinha um comportamento recorrente de não pagamento de valores recolhidos de ICMS na venda de seus produtos, de acordo com os indícios colhidos até agora nas investigações.

O valor era cobrado dos clientes, aparecia nas notas fiscais, mas não era repassado ao estado, dizem os investigadores. A Ricardo Eletro tem uma dívida estimada em 380 milhões de reais com o estado de Minas Gerais.

O empresário foi preso na manhã desta quarta-feira em operação deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Receita Federal que investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro batizada de “Direto com o Dono”. O caso ainda está em investigação e não foi analisado pela Justiça.

A investigação envolve o período de quase uma década. “A atitude da empresa é informar o tributo devido ao estado, solicitar o parcelamento da dívida e depois descumprir o parcelamento. É a figura do devedor contumaz, deve sempre e não quita os tributos”, afirmou Antônio de Castro Vaz de Mello Filho, superintendente Regional da Fazenda.

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