Sem peças, metade das fábricas de eletroeletrônico atrasa ou para parcial

A origem do problema está na escassez global de semicondutores. Praticamente sete em cada dez fabricantes que produzem aparelhos com chips enfrentam dificuldades para importar o componente

A indústria de aparelhos eletroeletrônicos segue relatando pressões de custo acima do normal, além de falta de peças que gera atrasos e, em alguns casos, paralisações de parte da produção em metade das fábricas. Levantamento da Abinee, associação que representa o setor, feito no mês passado com empresas da indústria de produtos como celulares, notebooks e tevês mostra que 41% delas estão com produção e vendas atrasadas em função da irregularidade no abastecimento de componentes eletrônicos. Em 8% das fabricantes, o mesmo problema gera paralisação parcial da produção.

A origem do problema está na escassez global de semicondutores. Praticamente sete em cada dez fabricantes que produzem aparelhos com chips enfrentam dificuldades para importar o componente.

A exemplo do que acontece nas montadoras de veículos, a crise dos semicondutores se tornou o maior gargalo na indústria de aparelhos eletrônicos. Mas esta não é a única dificuldade, já que o setor também aponta entraves logísticos, com aumento nos fretes, atrasos no transporte marítimo e dificuldades para reservar contêineres, bem como custos mais altos no armazenamento de cargas em galpão.

Em relação aos preços de componentes e matérias-primas, que também refletem o câmbio mais caro, oito em cada dez empresas citam inflação acima do normal. Até dois anos atrás, apenas 21% dos fabricantes de eletroeletrônicos reclamavam da alta nos preços dos materiais.

Porém, mesmo diante de gargalos persistentes, subiu de 65% para 69%, em um mês, o porcentual de fabricantes de eletroeletrônicos que esperam por crescimento das vendas no ano que vem, com um número ainda maior (76% das empresas consultadas) disposto a contratar novos funcionários em 2022.

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