Servidores definem paralisações e avaliam greve geral

Servidores das carreiras típicas de Estado decidiram nesta quarta-feira, em assembleia, promover dias de paralisação das atividades em janeiro e avaliar a realização de uma greve geral em fevereiro, em protesto pela falta de uma política de reajuste salarial do governo do presidente Jair Bolsonaro.

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As carreiras típicas de Estado, que alcançam mais de 200.000 servidores públicos, envolvem diplomatas, advogados públicos federais, funcionários do Ipea e do Banco Central, oficiais de inteligência vinculados à Abin, entre outros.

O anúncio dessas categorias é mais uma reação à decisão do Executivo Federal de conceder aumentos no próximo ano apenas para categorias vinculadas às forças policiais, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

Auditores da Receita Federal e fiscais agropecuários federais já haviam iniciado mobilizações, incluindo a entrega de cargos em comissão e realização de operações-padrão, em protesto pela falta de reajuste.

A iniciativa dos servidores das carreiras típicas de Estado, aprovada pelo Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), prevê um calendário de mobilização.

Nas duas primeiras semanas de janeiro, os servidores vão levar demandas aos órgãos competentes, demonstrar tentativas frustradas de negociação, convocar e realizar assembleias de cada categoria. Nesse período, a expectativa é de entregar cargos em comissão e promover manifestações.

Em 18 de janeiro, pelo calendário divulgado, haverá um Dia Nacional de Mobilização. Posteriormente, nos dias 25 e 26 do próximo mês, outros dois dias nacionais de mobilização.

Na primeira semana de fevereiro, a Fonacate indica que serão realizadas novas assembleias gerais para deliberar sobre uma possível greve geral.



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