Sinqia adquire controle da LOTE45 por R$ 80 milhões

A Sinqia (SQIA3) continua com a execução de seu plano agressivo de aquisições: acaba de anunciar ao mercado nesta tarde de terça-feira, dia 19, a compra do controle de LOTE45, uma das principais empresas em software para gestão de portfólio e controle de riscos, com gestoras, family offices, fundos de pensão e seguradoras como clientes.

A Sinqia pagará à vista 79,5 milhões de reais por uma fatia de 52% do capital social da LOTE45 e terá opção de adquirir os demais 48% em até cinco anos. A companhia pagará ainda uma parcela adicional condicionada à receita líquida em 2022.

“A LOTE45 é referência no mercado de fundos. A aquisição vai complementar o nosso portfólio nessa vertical, para a qual já temos soluções para controladoria, custódia, administração e questões regulatórias. Passamos a ter a mais completa solução para o ecossistema de “, disse Bernardo Gomes, CEO e fundador da Sinqia, à EXAME Invest.

Fundada em 2006 por ex-funcionários do Garantia, a LOTE45 possui mais de cem clientes em sua carteira e apresentou crescimento médio anual (CAGR) de 32,4% nos últimos cinco anos. É uma empresa de receita recorrente com margem Ebitda de 45%, acima do patamar aproximado de 20% da própria Sinqia.

É a 23ª aquisição feita pela Sinqia, líder em software para o mercado financeiro, em sua história e a terceira desde que realizou um follow-on em que levantou 400 milhões de reais em setembro do ano passado.

Segundo Gomes, com a aquisição da LOTE45 e outras recém-anunciadas mas não consolidadas no resultado, como a da NewCon, voltada para administradoras de consórcios, no fim de 2021, a receita da Sinqia deve passar para cerca de 450 milhões de reais em 12 meses. O último dado divulgado, referente ao terceiro trimestre de 2021, apontava 300 milhões de reais nessa métrica.

As fecharam em queda de 7,18% nesta terça, antes do anúncio do negócio, em um dia em que o teve leve alta de 0,28%. O de fechamento foi de 12,79 reais.

Apesar da desvalorização recente de cerca de 50% nos últimos seis meses, a ação tem recomendação de compra no mercado, como é o caso da equipe de Equity Research do BTG Pactual (BPAC11). O preço-alvo para a ação em 12 meses é de 34,00 reais, o que implica um potencial de valorização (upside) da ordem de 166%.

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