SP não seguirá decreto sobre academias e salões de beleza, diz Doria

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quarta-feira que não seguirá o decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro que colocou academias de ginástica, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais durante a pandemia de Covid-19.

Doria se juntou a outros governadores que anunciaram que não irão cumprir o decreto de Bolsonaro, incluindo o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). São Paulo e Rio de Janeiro são os dois Estados mais afetados pela doença respiratória provocada pelo novo coronavírus no país.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria disse que no momento não existem condições para permitir a reabertura de academias, salões de beleza e barbearias no Estado, onde o atual decreto de quarentena vai até 31 de maio, assim como acontece no Estado do Rio de Janeiro.

“Sobre o decreto presidencial relativo a academias de ginástica e salões de beleza, aqui em São Paulo o governo respeita e ouve o seu secretário da Saúde, respeita e ouve o seu comitê de saúde”, disse Doria em uma aparente alfinetada em Bolsonaro pelo fato de ele ter editado o decreto sobre academias e salões de beleza sem consultar o ministro da Saúde, Nelson Teich, que foi informado da medida por jornalistas durante uma entrevista coletiva e ficou claramente surpreso com a informação.

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