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STF vê risco de censura no ‘direito ao esquecimento’ e julgamento avança

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira, 11, a votação sobre a existência do direito ao esquecimento. Serão lidos os votos de cinco ministros: Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e o presidente do Supremo, Luiz Fux. O ministro Luís Roberto Barroso declarou suspeição e não votará neste caso. O placar está 4 votos a 1 contra o direito ao esquecimento.

O risco de censura e possível cerceamento à acesso à informação basearam o voto de três ministros do STF que se manifestaram na sessão da quarta, 10, contra o reconhecimento do chamado ‘direito ao esquecimento’. Para Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Rosa Weber, um entendimento que valide a possibilidade de uma pessoa requerer a retirada de um conteúdo antigo, ainda que verdadeiro, pode atingir diretamente o trabalho da imprensa e a liberdade de expressão.

O caso começou a ser julgado na semana passada, com a leitura do voto do ministro Dias Toffoli, relator do processo. Para ele, o ‘direito ao esquecimento’ é incompatível com a Constituição e poderia restringir ‘direitos da população de serem informados sobre fatos relevantes da história social’.

O recurso em discussão envolve uma ação movida pela família de Aída Curi, assassinada em 1958 no Rio de Janeiro. O crime teve ampla cobertura midiática à época e, em 2004, foi reconstituído pelo programa Linha Direta, da TV Globo. Inicialmente, a família de Curi solicitou que o episódio não fosse ao ar e, após a sua exibição, acionou a Justiça em busca de indenizações e pelo ‘direito ao esquecimento’ do caso. A justificativa é que a lembrança do episódio causou sofrimento aos familiares de Aída.

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