Tarifa da água terá reajuste de 9,62% a partir de outubro

Tarifa da água terá reajuste de 9,62% a partir de outubro

A companhia havia pedido o reajuste em maio, mas a Agepar suspendeu os reajustes tarifários regulamentados no Estado por conta da pandemia da Covid-19 até 17 de agosto.

Em função do estado de emergência hídrica decretado pelo governo do Paraná em maio e ainda devido aos efeitos econômicos da pandemia, a Agepar postergou o início da nova tarifa da Sanepar para 31 de outubro.

O cálculo da tarifa da Sanepar de 9,6299% foi alcançado a partir da soma do índice de 6,1860% que é uma composição de indexadores que medem as variações do IPCA, IGP-M e INPC, mais o índice de 3,4439% que é referente à quarta parcela do diferimento tarifário. Este diferimento recompõe a tarifa do congelamento ocorrido entre 2005 e 2010, aprovado em 2017 na Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Sanepar. O custo da energia elétrica e a variação cambial do dólar em 2019, que elevou os preços dos produtos químicos importados, influenciaram na alta deste indicador segundo a companhia.

Em nota a Sanepar destaca que o último reajuste tarifário ocorreu há 18 meses, em abril de 2019. E diz ainda que o reajuste repõe custos da Sanepar com energia elétrica, pessoal, produtos químicos nos tratamentos de água e de esgoto, manutenção e operação de redes, estações e equipamentos e faz frente aos investimentos da Companhia.

A metodologia tarifária dos serviços de saneamento no Paraná prevê reajuste anual para correção monetária do valor da tarifa (equilíbrio econômico e financeiro), conforme as normas legais, regulamentares e contratuais, tendo como objetivo atender ao interesse público.

A Sanepar ressalta ainda que o último pedido de reajuste foi encaminhado à Agepar há seis meses, e deveria ter entrado em vigor a partir de maio. A empresa informa que o novo índice será aplicado de forma proporcional durante o mês de novembro e só terá impacto integral a partir de dezembro.

Lembrando que desde o mês de maio Curitiba e Região Metropolitana passam por rodízio no abastecimento, que ficou mais rígido no início do mês de agosto com abastecimento por 36 horas e interrupção por mais 36 horas. De acordo com informações do portal da Sanepar, as barragens estão com nível médio de 34,92% da capacidade.

Repórter Vanessa Fernandes

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