A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) anunciou a redução média de 11,27% na tarifa do gás natural canalizado no Paraná. O setor industrial, que responde por mais de 85% do volume distribuído pela Companhia, terá redução média na tarifa de 11,41%; e o Gás Natural Veicular (GNV) terá uma queda de 13,29%.
A diminuição no valor atinge também os clientes do mercado urbano. Para o comércio, a redução média é de 8,32%, e para o residencial, o desconto pode chegar a 7,15%.
As novas tarifas foram definidas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) após avaliação e adequação dos percentuais constantes do pedido de reajuste apresentado pela Compagas em 10 de julho de 2020.
A proposta apresentada pela Companhia levou em consideração a variação do custo de aquisição do gás junto ao supridor ocorrida entre novembro de 2019 e julho de 2020, assim como contemplou metodologia de projeção da variação para o período de agosto de 2020 a janeiro de 2021, de acordo com os indexadores de precificação internacional do petróleo. A inclusão deste fator de projeção teve o objetivo de evitar a necessidade de eventual novo reajuste ainda em 2020.
Além disso, as tarifas contam com uma redução média de 2,2%, em em função de uma decisão judicial obtida pela Compagas que desobriga o recolhimento de PIS e Cofins sobre o ICMS que incide na tarifa de gás natural. A medida é permanente e beneficia todos os segmentos consumidores da Companhia.
Atualmente, cerca de 48 mil clientes são atendidos pela Compagas, sendo mais de 47 mil consumidores no segmento residencial, 580 estabelecimentos comerciais, 37 postos que comercializam o Gás Natural Veicular (GNV) e mais de 180 indústrias que utilizam o gás natural canalizado.
A rede de distribuição de gás natural paranaense tem cerca de 840 km de extensão e atua nos municípios de Curitiba, Araucária, Balsa Nova, Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Colombo, Quatro Barras, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Carambeí, Castro e Arapoti.
Repórter Francielly Azevedo
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