Teladoc lança app no Brasil para atender 10 milhões por telemedicina

As empresas de serviços de saúde online estão em foco como nunca na pandemia do novo coronavírus. No Brasil, algumas delas foram especialmente beneficiadas com uma regulação mais ampla implementada no país que autorizou consultas pela internet e até mesmo receita online de medicamentos — a chamada telemedicina.

Uma das maiores no mundo no setor, a americana Teladoc Health, com presença em mais de 100 países, agora expande sua atuação no Brasil. Antes voltada só a serviços para empresas no país, a companhia lançou um aplicativo voltado a pessoas físicas. A expectativa é atender mais de 10 milhões de brasileiros até 2021.

O aplicativo da Teladoc conecta médicos de diferentes especialidades interessados em atender pela plataforma a clientes que buscam uma consulta. Os valores são entre 80 e 100 reais. Segundo o diretor responsável pela empresa no Brasil, Jean Marc Nieto, o objetivo é reduzir os preços no futuro oferecendo planos de saúde mensais ou anuais, como a empresa já oferece em outros países.

Com capital aberto na NYSE, uma das bolsas de Nova York, a Teladoc se estabeleceu no Brasil herdando a operação da espanhola Advance Medical, comprada em 2018 por 352 milhões de dólares. A Teladoc já era líder no mercado americano, enquanto a Advance tinha maior presença global, em regiões como Ásia e América Latina.

A Advance já atuava no Brasil desde 2014, oferecendo serviços e software de saúde online a empresas que quisessem complementar o plano oferecido a funcionários e a operadoras de saúde.

Hoje, a Teladoc tem 50.000 médicos cadastrados globalmente, e mais de 100 milhões de vidas. Segundo uma pesquisa com clientes do serviço, o índice de resolução de problemas é de 92%.

Mesmo antes do novo app voltado a pessoas físicas, a operação no Brasil já tinha mais de 1 milhão de clientes geridos pelo escritório da empresa, em São Paulo, diz Nieto, que estava na Advance desde 2014 e, depois da fusão, se juntou à Teladoc. “Apesar de ser uma empresa multinacional, temos serviços customizados e adaptados 100% para os brasileiros”, diz.

Nieto afirma que, no Brasil, a companhia acelerou o passo diante da alta demanda que surgiu após a pandemia do coronavírus, mas que muita da estrutura já estava pronta dentro da regulação permitida pelo Conselho Federal de Medicina à época. O aplicativo lançado agora já vinha sendo planejado desde março passado, embora suas funcionalidades agora possam ser ampliadas com a regulação mais permissiva.

O executivo afirma que o app da Teladoc atua de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, que começaria a vigorar no Brasil neste ano mas foi adiada em meio à pandemia. “Há muitos serviços surgindo, mas poucos atuam dentro dessas regras”, diz.

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