Terminal portuário da Vale é multado em R$ 2 mi, o segundo em uma semana

A Vale teve o segundo terminal portuário no Estado do Rio multado em menos de uma semana. O alvo dessa vez foi a Companhia Portuária de Sepetiba (CPBS), multada pela prefeitura de Itaguaí em R$ 2,383 milhões na manhã desta quinta-feira por irregularidades ambientais.

Na semana passada a prefeitura da vizinha Mangaratiba determinou a suspensão das atividades portuárias no Terminal da Ilha Guaíba (TIG), revertida no mesmo dia pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Inea).

A prefeitura de Itaguaí informou que a inspeção aconteceu no Terminal de Minério de Ferro e Granéis Sólidos localizado na Ilha da Madeira, em Itaguaí.

O município afirma que os manguezais no entorno da área do empreendimento vêm sendo fragilizados em virtude de ações que o degradam e reduzem cada vez mais a sua extensão. O relatório de vistoria aponta mais de dezessete irregularidades, que vão desde a ausência de uma central de resíduos até o vencimento da Licença de Operação, há cerca de nove anos.

O terminal possui capacidade de embarque estimado de 25 toneladas de minério de ferro por hora, vindo de Minas Gerais. A CPBS iniciou suas operações em setembro de 1999 e, desde 2002, a Vale passou a gerenciar o terminal.

“Há mais de dois meses estamos realizando vistorias constantes nas empresas que atuam no entorno da Baía de Sepetiba. Sempre encontramos irregularidades que demonstram o descaso com a proteção ambiental. Não queremos frear o desenvolvimento, mas não podemos permitir que o nosso patrimônio ambiental seja relegado a segundo plano”, disse em nota a secretária do Meio Ambiente do município, Shayene Barreto.

Segundo a prefeitura, as práticas adotadas pela Vale impactam negativamente o meio ambiente, contaminando o solo, a água subterrânea, a biota marinha e o oceano, causando degradação ambiental e desequilíbrio dos ecossistemas presentes nessa área. O minério disposto diretamente no solo causa impacto ambiental e à saúde humana devido à dispersão no ar de partículas tóxicas pela ação do vento e da chuva, diz a prefeitura.



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