Uma modalidade de trabalho que exige organização, comunicação aberta, inteligência emocional e gerenciamento de processos. É a gestão remota, que, segundo especialistas de mercado, já é um caminho sem volta da área de administração de empresas.
Uma pesquisa recente, realizada pelas consultorias de RH Convenia e Ahgora, mostra que cerca de 40% das pequenas e grandes empresas brasileiras já adotam alguma política de trabalho remoto. E, também, que, nas que ainda não têm nenhuma prática neste sentido, quase 60% dos funcionários gostariam de fazer homeoffice.
Um exemplo desta nova realidade global do mundo dos negócios é a empresa curitibana Smartcom Inteligência em Comunicação, agência segmentada à comunicação de serviços e produtos business to business. Os núcleos instalados no Brasil e na Argentina hoje são administrados a dez mil quilômetros de distância. Mais precisamente, da Alemanha, onde mora a fundadora e diretora Silvana Piñeiro Nogueira.
No caso da empresária, a diferença de fusos horários entre a América do Sul e a Europa torna necessária uma jornada estendida. As tradicionais 8 horas de trabalho chegam a 14 por dia, para atender todas as demandas.
Do ponto de vista legal, considerando-se as mudanças promovidas pela Reforma Trabalhista, os direitos dos colaboradores que atuam à distância, no Brasil, permanecem inalterados. Já para os funcionários radicados em outros países, as corporações devem se adaptar à legislação local.
Segundo Silvana, à medida em que a equipe está envolvida e comprometida com o processo, o desempenho organizacional é de alto rendimento. Assim, os clientes também saem ganhando.
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Repórter Marcelo Ricetti