Trafegar pela Dutra ficará 20% mais barato, diz ministro

Tarcísio Gomes de Freitas afirmou que nova concessionário fará investimentos e abaixará tarifas

São Paulo — O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse nesta quinta-feira (13) que a nova concessão da Dutra, via de ligação entre Rio e São Paulo, deve baratear em “pelo menos 20%” o custo para trafegar pela região com redução dos valores no pedágio. Hoje os motoristas pagam por volta de R$ 60 no trajeto entre as duas metrópoles. A ideia é baixar isso para menos de R$ 50.

“Estamos falando de mais de R$ 30 bilhões em investimentos e com tarifa 20% menor, com a possibilidade de pagar ainda menos”, disse Freitas na Fiesp, a federação das indústrias paulistas, em evento a empresários e políticos das regiões lindeiras à rodovia.

O contrato atual da Via Dutra, administrada pela CCR desde 1995, vence em março de 2021. A previsão é que o leilão da via seja realizado em dezembro deste ano. O novo administrador deverá ficar com a via por 30 anos.

O novo contrato prevê inovações para as concessões rodoviárias brasileiras. Entre eles está a cobrança eletrônica com “tags”, adesivos no vidro dianteiro dos carros com transmissão automática das informações do veículo. A tecnologia vai permitir a cobrança proporcional ao trecho rodado na via – o chamado free flow.

A futura concessionária da Dutra deverá construir novas pistas na Serra das Araras, trecho entre os municípios de Piraí e Paracambi, uma demanda antiga por causa de congestionamentos e acidentes.

Em 30 anos de contrato da futura concessionária, estão previstos R$ 17 bilhões de investimentos, mais R$ 8,9 bilhões para a manutenção da via.

Além da Dutra, o novo dono da via terá sob responsabilidade 196 quilômetros da Rio-Santos entre os municípios de Itaguaí (RJ) e Ubatuba (SP).

Em fevereiro, o governo do Rio de Janeiro sugeriu mudanças no projeto de concessão apresentado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, órgão federal responsável pelas regras do leilão.

Entre as sugestões está a melhoria de toda a pavimentação e sinalização da Rio-Santos já no primeiro ano da concessão. Outro pedido é que a duplicação dos 17 quilômetros entre Itacuruçá e Mangaratiba, incluindo os túneis que cortam a região, inicialmente prevista para o quinto ano de concessão, seja adiantada para o segundo ano de obras.

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