Uso de narguilé, morder objetos e palitar os dentes: descubra como esses hábitos afetam a saúde bucal

A estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que 3,5 bilhões de pessoas sofram com doenças bucais, representando quase metade da população mundial. Falta de escovação adequada, morder objetos como canetas e lápis, além de palitar os dentes frequentemente estão entre alguns dos hábitos que podem prejudicar a saúde das pessoas e desencadear diversas doenças bucais.

A última Pesquisa Nacional de Saúde do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE) estima que a escovação dos dentes pelo menos duas vezes por dia é feita por 149 milhões de brasileiros, representando 93,6% da população. Se avaliado por regiões, o índice ultrapassa 94% das pessoas que vivem em áreas urbanas e 87% em áreas rurais. A pesquisa – de 2019 e realizada a cada 5 anos – também mostra que o hábito da escovação diminui entre as pessoas com 60 anos ou mais, registrando 86,5% da população idosa.
 

No entanto, a escovação não é o único ponto a ser considerado quando o assunto é saúde bucal. Existem diferentes hábitos que colocam a saúde em risco, como explica a cirurgiã dentista, Melissa Sampaio Leal. “Uso de narguilé, fazer clareamento dental sem orientação do dentista, uso de carvão ativado, morder objetos, abrir garrafas com os dentes e uso de escovas muito duras são exemplos de hábitos ruins para a saúde bucal”, exemplifica.
 

O consumo de alguns grupos alimentares também está ligado ao maior risco de surgirem doenças. “Existem alimentos doces que podem causar cáries nos dentes, como balas, chocolates, chicletes, pirulitos e outros. Alimentos ácidos como o limão também merecem atenção, já que podem causar aftas ou desmineralização dos dentes”, pontua Leal.
 

Tabagismo – segundo o IBGE, o tabagismo representa um dos principais fatores de risco evitáveis à saúde. O Instituto indica que o percentual de fumantes no país vem diminuindo com o passar dos anos, mas ainda representa quase 10% da população brasileira. Quando o assunto é saúde bucal, o uso de cigarros também está entre as causas que oferecem risco. “O cigarro causa manchamento (dentes amarelados) e tártaro (cálculo dental). Já na gengiva e tecidos moles, como as bochechas e a língua, o cigarro causa vasoconstrição, acarretando em falta de fluxo sanguíneo na região”, levando ao desenvolvimento de câncer de boca.
 

Frequência de cuidados – A frequência de cuidados com dentes e a boca como um todo é um importante fator que previne o aparecimento de problemas graves. A orientação do Conselho Federal de Odontologia é que as pessoas devem ir ao dentista a cada seis meses, mesmo que não tenham identificado nenhum problema aparente.
 

Da mesma forma, a dentista dá dicas para que as pessoas saibam identificar quando a saúde da boca precisa de um olhar profissional. “A má saúde bucal pode ser observada por vários sinais e sintomas. Nos dentes, por exemplo, existe uma curiosidade: a cárie começa com uma manchinha branca e opaca, como se fosse giz de cera. Só depois de um tempo que fica escurecida. Na gengiva, vemos um aspecto avermelhado e sangrante, que às vezes ‘coça'”, destacando que o mau hálito também é um indício de que está na hora de fazer uma visita ao dentista.
 

Planejamento para tratamentos de saúde – a falta de planejamento para visitas regulares ao dentista também é um dos fatores de risco à saúde. A clínica Dental Blue, de Curitiba (PR), desenvolveu uma solução para que as pessoas possam ir ao dentista, sem comprometer o orçamento mensal. O projeto é chamado de Adesão de Tratamento Planejado (ATP) e tem o objetivo de garantir tratamento adequado, respeitando a realidade financeira dos pacientes que não têm plano odontológico.
 

“O foco é garantir que as pessoas cuidem da saúde bucal, respeitando a renda e capacidade financeira de cada um. É realizar procedimentos de emergência e urgência, mas o objetivo principal é promover a prevenção e cuidado regular”, finaliza o diretor da Dental Blue, Josué Florêncio.


Dental Blue — a Dental Blue é uma clínica multidisciplinar com capacidade para realizar mais de 3.700 atendimentos por mês. A clínica atua no Cajuru, a segunda maior regional da capital do Paraná. Possui uma estrutura compacta, pensada para atender as mais diversas especialidades da odontologia, com profissionais atualizados, espaço moderno e dinâmico.

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