As vendas no comércio varejista paranaense mantiveram em agosto os níveis de recuperação observados nos meses de julho e junho, após as intensas quedas registradas em abril e maio. É o que revela o boletim conjuntural elaborado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes do Governo do Estado, que foi divulgado nesta quinta-feira (10). O levantamento mostra que 6 dos 11 segmentos analisados fecharam o mês com altas nas vendas, em relação a agosto do ano passado.
Pela primeira vez desde o início da pandemia o número de segmentos com aumento nas vendas superou o de grupos em baixa no fechamento do mês.
Os setores em alta são áudio, vídeo e eletrodomésticos, com crescimento de 50%, informática e telefonia com 20%. Também em alta os setores de materiais de construção e ferragens, cama, mesa e banho, hipermercados e supermercados e farmácias.
Houve quedas nas vendas de restaurantes e lanchonetes, calçados, vestuário e acessórios e veículos novos.
Os percentuais de queda, no entanto, são os mais baixos desde março, o que demonstra reação constante.
O valor médio de emissão de Notas Fiscais Eletrônicas em agosto, na comparação com os meses anteriores, confirma a tendência de recuperação. Houve crescimento nos comércios atacadista e varejista e na indústria de alimentos.
A exceção foi a indústria de transformação, com pequena retração. O estudo também aponta que 98% das empresas já estão em atividade no Paraná, em média. Em Curitiba o índice está em 94%.
Considera-se ativa aquela que emitiu ao menos um documento fiscal no período analisado, de 31 de agosto a 04 de setembro. Alguns municípios já atingiram valor absoluto de 100%, que é uma referência ao começo da pandemia, como Maringá, Ponta Grossa, Colombo, Francisco Beltrão, Pato Branco, Araucária, Arapongas, Umuarama, Pinhais e Guarapuava.
Repórter Grasiani Jacomini com informações da AEN