Quase tudo está aberto em SP e o isolamento continua alto

O programa de reabertura da economia paulistana teve início em primeiro de junho. Um dia antes (não há dados oficiais de 01/06), o índice de isolamento social era de 49%. Pouco depois, em seis de julho, os restaurantes puderam reabrir suas portas, sob 46% de distanciamento. Alguns dias mais tarde, treze deste mês, data em que os parques públicos foram liberados, este índice foi de 45%. Por fim, nas últimas duas semanas, os indicadores mostraram isolamento médio de 46 % de segunda a sexta e de 52 % aos domingos.

A primeira conclusão a partir desses dados é que a população de São Paulo está mantendo a quarentena e evitando o contato social. Esses números batem com uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas e divulgada ontem. Cerca de 80% dos entrevistados não iriam sob nenhuma hipótese a cinemas e teatros. Quanto a frequentar bares e restaurantes, a maioria também é contra. Para ser mais exato, 64% preferem ficar em casa. No caso dos shopping centers, 40,9% não veem problema em passear pelos corredores dos centros comerciais, enquanto 54,5% nem pensam nessa possibilidade.

Aparentemente, o ímpeto de socializar ficou restrito a uma minoria e os números, neste caso, são contundentes. O que mantém os habitantes da capital paulista em casa? Medo? Sim. Ainda não há uma vacina disponível e, apesar de São Paulo estar num platô de contaminação, as pessoas continuam traumatizadas pela rapidez com a qual a pandemia fez vítimas e se espalhou pelo país.

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