Indústria do Paraná recupera ritmo de crescimento em agosto

Indústria do Paraná recupera ritmo de crescimento em agosto

A produção industrial do Paraná está recuperando o ritmo de crescimento de acordo com a pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre os indicadores industriais do Paraná que foram divulgados nesta quinta-feira (8).

O estudo, que tem como base o mês de agosto revelou que o crescimento foi de 2,9% em comparação a julho. Já na comparação com agosto de 2019, a queda é de 7,6%, assim como o resultado acumulado de janeiro a agosto, que ficou em –8,5%.

Os resultados são melhores quando comparados com os dados do mês anterior, quando a produção industrial caiu 9,1%, frente a julho de 2019, e no acumulado dos sete primeiros meses o recuo foi de 8,7%. O estado acompanhou a tendência nacional, que também registrou retração de 2,7% em julho e 8,6% no acumulado dos sete primeiros meses.

O economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe, avalia a recuperação do setor.

Setor de alimentos vem segurando a produção industrial do estado com 8,3% de crescimento acumulado de janeiro a agosto.

De acordo com Felippe, apesar dos recuos em alguns setores houve crescimento em outros.

Como mencionado pelo economista o resultado geral do estado foi puxado principalmente pelo desempenho do setor automotivo, que registrou queda de 45,4% em relação a agosto de 2019, e que desde janeiro acumula perdas de 42,8%.

Máquinas e equipamentos também recuaram -34% e -34,8%, respectivamente nos dois períodos. Papel e celulose reduziu -12,9% frente a agosto do ano passado, assim como produtos químicos que caiu -10,8%. Madeira com queda de -10,1% e produtos químicos com -8,6%, completam a lista dos segmentos com maiores perdas no ano.

Para o economista, o resultado é reflexo das interrupções ocorridas na indústria no início da pandemia.

Evânio Felippe explica também que com a redução na demanda no início da pandemia, houve reajustes na produção, o que ocasionou redução nos estoques de matéria-prima na indústria. Após a retomada da atividade econômica, nota-se um descompasso entre oferta e demanda, ou seja, não há insumo suficiente, gerando dificuldade na produção e impedindo uma recuperação mais acelerada no setor industrial.

Ainda assim, Evanio avalia que o Estado está conseguindo segurar o crescimento com o setor de alimentos, além dos destaques para os setores moveleiro que cresceu 27,5%, máquinas, aparelhos e materiais elétricos com 13,5%, bebidas 13,4% e madeira 11,9%.

Já na soma dos meses, de janeiro a agosto, além de alimentos, as maiores altas acumuladas são em petróleo (5,4%), fabricação de produtos de metal (4%) e máquinas aparelhos e materiais elétricos (2,4%).

Repórter Vanessa Fernandes com informações da Assessoria da FIEP

Continue lendo

Recomendados

Desenvolvido porInvesting.com
Economia, Todos

Notícias relacionadas

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Preencha esse campo
Preencha esse campo
Digite um endereço de e-mail válido.
Você precisa concordar com os termos para prosseguir

Menu