Escolas paulistas poderão abrir com 35% dos alunos a partir de segunda

O governador João Doria (PSDB) decidiu que o Estado vai para a fase vermelha na segunda, apesar de o centro de contingência, que reúne especialistas da saúde, ter recomendado em reunião na quinta-feira à noite que São Paulo continuasse na fase emergencial. A nova etapa do Plano São Paulo vai até o dia 19, como o Estadão adiantou.

Na prática, a principal mudança é a liberação de escolas públicas e particulares, limitadas a 35% de ocupação – a capital por exemplo, vinculava o retorno à decisão de sexta-feira, 9. A orientação do secretário de Educação, Rossieli Soares, é para que o foco principal da reabertura esteja na educação infantil e nos alunos “que mais precisam”, dentre os quais o Estado lista os com dificuldade de aprendizagem e de acesso à tecnologia, com necessidade de alimentação, com saúde mental sob risco e cujos pais trabalhem em serviços essenciais. Ele citou um estudo da Universidade de Zurich e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, de acordo com o qual a abertura de escolas paulistas não teria afetado o avanço da pandemia.

O governo ainda vai manter o toque de recolher entre as 20 horas e 5 horas. A vacinação dos professores também foi adiantada para hoje – e a de idosos com 67 anos, para o dia 12. Os bares e restaurantes poderão a voltar a realizar o take away, atividade em que os clientes retiram produtos no local. Mas ainda serão proibidos os cultos religiosos e recomendado o teletrabalho para escritórios.

As lojas de material de construção serão autorizadas a abrir. Já o restante do comércio, como shoppings, podem funcionar só com o drive-thru (entrega por automóveis) ou para delivery (compra online e entrega). Os clientes não podem circular dentro das lojas. Também ficam permitidos os campeonatos esportivos profissionais a partir das 20 horas, com testagens e protocolos sanitários, mas sem público.

A fase emergencial começou no Estado em 15 de março, dias depois de ser decretada a fase vermelha, porque houve piora nos números de casos, óbitos e lotação de UTIs. Nesta sexta-feira, o Estado registrou 1.008 mortes, chegando ao total de 81.750 vidas perdidas. No mesmo período, foram registrados 20.701 novos testes positivos, totalizando 2.618.067 pessoas infectadas durante a pandemia.

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