Se eleito, Ciro diz que pretende consultar a população sobre reformas

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) defendeu nesta segunda-feira, 24, a realização de plebiscitos para consultar a população sobre reformas propostas por seu governo, se eleito. O pedetista afirma querer impedir o que chamou de “negociações de gabinete” e a aprovação de textos por meio de práticas de “toma lá dá cá”.

Segundo o presidenciável, essa é a linguagem dominante no governo atual, mencionando o pacto firmado pelo presidente Jair Bolsonaro com o Centrão — o que, segundo ele, ocorre graças à herança petista. “Vou levar as reformas a voto direto do povo brasileiro, para que a maioria possa ganhar contra uma minoria poderosa que domina o Brasil”, afirmou à Rádio Bandeirantes, mas sem mencionar que terá de obter aval do Congresso para levar adiante qualquer tipo de consulta popular.

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Plebiscitos são raros na história democrática recente brasileira. O último ocorreu em 1993, quando a população foi chamada para decidir que tipo de governo deveria ser adotado no país — monarquia parlamentar ou República e parlamentarismo ou presidencialismo. O resultado manteve o sistema atual presidencialista.

Ciro também condenou a reeleição para o cargo de chefe do Executivo e afirmou que pretende propor o fim do dispositivo em prol da aprovação das reformas — medida que também deverá passar pelo Congresso. Ele classificou a tomada de decisões com a intenção de se reeleger como uma “tragédia” para o país.

“As reformas serão propostas todas no primeiro semestre, e eu vou oferecer aos políticos o fim da minha própria reeleição para que eles não tenham medo de que, acertando a mão, eu queira ser beneficiado por uma reeleição, que é uma tragédia no Brasil”, disse.



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