Na carta, a Associação Comercial do Paraná (ACP) destaca que “não é momento de reajuste de vencimentos no setor público, pois essa conta o Estado e a sociedade não têm como pagar”.
Segundo o presidente da ACP, Gláucio Geara, o reajuste dos salários pode acarretar em aumento de impostos.
A entidade ressalta na carta que o Paraná, como grande parte dos estados brasileiros, segue uma trajetória insustentável de aumento das despesas públicas com a folha de pagamento de salários, tudo em detrimento de investimentos em infraestrutura.
Geara afirma que a crise econômica dos últimos anos afetou completamente o comércio e um possível aumento de impostos causaria um problema nos investimentos do setor.
Durante a campanha eleitoral, a Associação Comercial entregou para os candidatos ao governo um modelo de reforma administrativa. Geara conta que alguns itens já saíram do papel, mas outros ainda não entraram em discussão.
De braços cruzados desde o dia 25 de junho, os servidores denunciam uma defasagem salarial de 17% – resultado de quatro anos de salários congelados. Para encerrar a greve, eles pedem, pelo menos, a recomposição da inflação do último ano, calculada em 4,94% segundo o índice IPCA.
Repórter Francielly Azevedo