As dificuldades da retomada do emprego no Brasil e EUA segundo economistas

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos em abril ficou bem abaixo das expectativas, com 266 mil novos postos, quando as projeções econômicas giravam em torno de um aumento de 900 mil a 1 milhão. O resultado que surpreendeu o mercado mostra que a retomada do emprego no país pode ocorrer mais lentamente do que o esperado mesmo com a vacinação. Ainda assim, a recuperação do mercado de trabalho no país deve ter sucesso no médio prazo, avaliam economistas ouvidos pela EXAME.

Já o Brasil, que atingiu em abril o recorde de desempregados da série histórica iniciada em 2012, com 14,1 milhões de pessoas na situação, tem pela frente um caminho tortuoso e pode não conseguir, mesmo depois da vacinação em massa da população, retornar aos níveis de emprego pré-pandemia no curto prazo, segundo os especialistas.

A lentidão norte-americana tem como uma de suas causas o fato de que parte da população desempregada ainda não voltou a procurar emprego, aponta o pesquisador de mercado de trabalho do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV Daniel Duque.

“A perspectiva ainda é uma normalização com uma velocidade crescente conforme a vacinação vai chegando à totalidade da população adulta. Mas também isso vai depender de quantas pessoas vão realmente voltar ao mercado de trabalho.”, afirma.



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