Bitcoin está deixando de ser um ativo de risco, diz relatório da Bloomberg

O mais recente relatório de análise da Bloomberg Intelligence, casa de análises da gigante de Nova York, discutiu os principais pontos observados durante a Bitcoin Week, que ocorreu em Miami no mês passado. Segundo o texto, a maior criptomoeda do mundo está deixando de ser um ativo de risco para se tornar uma reserva de valor. “O que está acontecendo com as finanças no século 21 é impossível de conter”, diz o texto.

No início do relatório, a empresa aponta o crescimento do envolvimento institucional e o declínio dos níveis de volatilidade do bitcoin (BTC) contra outros ativos de risco, como as ações. O movimento se parece com 2020, nota o texto, quando o BTC viu sua volatilidade declinando, enquanto aumentava para outras classes de ativos. A adoção institucional também deve ser um fator contribuinte para a menor volatilidade, diz o documento.

(Mynt/Divulgação)

Em comparação com o Nasdaq, em 2022, até o dia 3 de maio, o índice de ações caiu 20%, contra 15% do BTC. O documento ainda explica que, apesar de bruscas mudanças de preço, a volatilidade da moeda digital está de fato se tornando menor.

De olho no aumento dos juros norte-americanos, a Bloomberg afirma que a criptomoeda pode ver uma valorização mais expressiva do que as ações, que, ainda segundo o texto, tem valores já esticados. Além disso, analisando os dados de carteiras digitais que carregam o BTC, é possível notar um “movimento HODL”, citando o trocadilho com a palavra “hold” usado por entusiastas dos criptoativos para se referir às carteiras que não movimentam seus investimentos por longos períodos de tempo, o que pode sinalizar um impacto do cenário macroeconômico menor do que em ações.

“Vemos grande potencial para o bitcoin continuar fazendo o que fez por grande parte de sua existência – performa melhor que as classes de ativos mais tradicionais”, finaliza o relatório.

Os textos da Bloomberg Intelligence, que são bastante relevantes dentro do mercado financeiro tradicional, já abordaram o bitcoin e os ativos digitais antes. Em fevereiro, a casa de análises afirmou que o valor de US$ 40.000, no qual era negociado o BTC na época, era “mais um piso do que um teto”, colocando US$ 100.000 como um valor possível para o ativo.

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