Bourbon é o novo gin? Crescendo 3 dígitos, a Beam Suntory aposta que sim

De alguns anos para cá o gin caiu no gosto do brasileiro, deixando de ser restrito a paladares específicos para se tornar o spirit queridinho de praticamente todas as festas. O sucesso da bebida inglesa não só provou que o brasileiro é aberto à novidades como também inspira o caminho de outras bebidas que pretendem conquistar seu espaço no nosso mercado. E um dos destaques dessa corrida é o uísque.

Em 2020, ano de pandemia, a Beam Suntory, terceira maior produtora de destilados do mundo, viu suas vendas de uísque dispararem no Brasil: apenas de janeiro a agosto, o Jim Bean cresceu 200%, enquanto o Marker’s Mark, um artesanal super premium, vendeu quase 500% a mais no mesmo período – números em linha com o crescimento da concorrente Diageo, o que comprava que o uísque está, realmente, ganhando força no mercado nacional.

Para Walter Celli, CEO da Bean Suntory, esse crescimento se explica pela “premiumnização” do consumo durante a pandemia, quando os consumidores buscaram rótulos mais premium e, nesse movimento, acabaram descobrindo o Jim Bean, “que se posiciona logo acima do líder da categoria”. Não à toa, o país passou a figurar entre os 10 mercados prioritários para a marca no mundo.

“No Brasil, o uísque anda de lado há algum tempo. Mas olhando a categoria de perto, você vê os uísques americanos, os bourbons, tomando espaço dos tradicionais escoceses”, comenta Celli, que desde 2019 investe em um time comercial próprio nas principais praças do Brasil e também firmou um acordo de distribuição com a Ambev, que faz o Jim Beam e o Marker’s Mark chegarem em todo o país.



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