Câmara pode votar versão desidratada da PEC Emergencial nesta semana

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que viabiliza o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial, pode ser votada nesta semana pela Câmara. O texto passou pelo Senado na semana passada, com uma série de mudanças em relação ao que havia sido proposto inicialmente. As contrapartidas fiscais foram mantidas pelos senadores, mas ainda podem ser retiradas para algumas categorias, para facilitar a aprovação.

A possibilidade foi levantada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira, 8, após conversa com o relator da proposta na Câmara, Daniel Freitas (PSL-SC). Uma nova versão do parecer pode vir sem a previsão de congelamento de salários e proibição de promoções para profissionais da segurança pública, como policiais, por exemplo. Atualmente, a medida é prevista para todo o funcionalismo, para ajudar a conter o aumento de gastos em situações emergenciais.

“A PEC ideal é aquela que vai ser aprovada pela Câmara. E tinha problemas ali na Câmara. Eu sou presidente, não devo interferir. Mas conversei com o relator, com o Arthur Lira (presidente da Câmara)”, disse Bolsonaro. “A bancada da segurança, que tem mais ou menos 50 parlamentares, queria mudanças. Da minha parte, falei com o relator que ele poderia correr o risco de não conseguir aprovar se não mexesse em três artigos”, continuou.

Os trechos retirados seriam incluídos em uma nova proposta, que tramitaria de forma paralela no Congresso. A mudança pode ser feita por emenda supressiva, para que o texto não tenha que voltar ao Senado. Se a Câmara fizer alterações substanciais, a PEC precisa ser novamente analisada pelos senadores, o que atrasaria a tramitação e, consequentemente, o pagamento do auxílio.

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