Catar anuncia que apresentará ao Hamas esboço de novo cessar-fogo para libertação de reféns

O primeiro-ministro do Catar, o xeque Mohamed bin Abdulrahman al-Thani, anunciou, nesta segunda-feira, 29 — após reuniões em Paris com funcionários americanos, egípcios e israelenses — que será transmitido ao grupo terrorista Hamas uma proposta israelense para a suspensão dos combates em Gaza e a libertação dos reféns israelenses detidos pelo grupo palestino durante o ataque terrorista em 7 de janeiro. Al-Thani também disse esperar que “nada prejudique” esses esforços, em referência ao ataque que matou três soldados americanos na Jordânia, no domingo.

Durante um evento em Washington, o xeque disse à televisão NBC que “progressos significativos” foram feitos esta semana e que as partes “esperavam transmitir esta proposta ao Hamas e fazê-lo se envolver positiva e construtivamente no processo”. Segundo o New York Times, o esboço israelense, que prevê uma trégua escalonada, deve ser apresentado ao grupo pelas autoridades do Catar e do Egito. O xeque acrescentou que o Hamas apresentou “uma demanda clara” de um “cessar-fogo permanente antes das negociações” e que a proposta atual “poderia levar a um cessar-fogo permanente no futuro”.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse em uma publicação no X (antigo Twitter) que houve “progresso significativo” e que “ajustes finais estão sendo feitos”. As decisões, o gabinete pontuou, “também serão submetidas à discussão do governo em breve”.

Já o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que “ainda há muito trabalho” pela frente e que não há um “acordo iminente”, mas destacou que as discussões do último fim de semana “caminham em uma boa direção”, segundo o “The Guardian”.

Al-Thani confirmou que as reuniões que ocorreram no domingo, em Paris, com o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), William Burns, e com autoridades do Egito, Catar e Israel resultaram em um marco para uma trégua escalonada, na qual primeiro seriam libertadas as mulheres e as crianças reféns, e que também seria permitida a entrada de ajuda na Faixa de Gaza sitiada.

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