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Como Lula, Bolsonaro diz que também quer acesso a conversas hackeadas da Lava-Jato

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira que também quer ter acesso e divulgar as mensagens trocadas entre integrantes da antiga força-tarefa da Operação Lava-Jato, obtidas por hackers e apreendidas no âmbito da Operação Spoofing.

Em conversa com apoiadores na saída do Palácio do Alvorada, Bolsonaro afirmou que foi citado nas conversas, assim como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que conseguiu acesso a parte das mensagens com citações a ele.

Agora, Bolsonaro disse que pedirá o mesmo acesso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele comentou, no entanto, “alguma coisa (sic) já passaram para mim”, sem explicar como ou de quem as recebeu.

“Para que não haja dúvida, mandei pedir aquela matéria hackeada que está na mão do PT, na mão do Lula. Tem meu nome lá. Alguma coisa já passaram para mim. Vocês vão cair para trás. Chegando, eu vou divulgar. O Lula não vai divulgar. Já falou que não vai divulgar. Eu vou divulgar”, declarou.

O presidente disse ainda que “autoridades” teriam comentado nas mensagens sobre como “entrar” na vida financeira dele e de sua família. Ele também disse querer saber quem “vendia informações” dentro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf):

“Você vê a perseguição ali, conversas de autoridades falando como é que entravam na minha vida financeira, da minha família. Você pode entrar, mas tem que ter uma ordem judicial. Respeita a lei? Não respeita. Eu quero pegar o cara que vendia informações. Dentro do Coaf, por exemplo. Eu já tenho alguma coisa, que tem chegado para mim, agora vou conseguir…Espero que o Supremo me dê. Deu para Lula.”

Ele também disse que não conseguiram nada contra ele, e que “não tem nada, pô”, mas “ficam em cima de filho, de esposa, parente, amigo”. Sem citar o nome do advogado Frederick Wasseff, que trabalhava para ele e para o seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), ele comentou decisão recente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), que considerou ilegal a origem do documento que registrava movimentações financeiras atípicas de Wassef.

“Aquele advogado que advogava para mim [Wassef] o TRF-1 arquivou o processo dele e mandou a Polícia Federal investigar o Coaf. Eu chego para os caras do Coaf, os caras, não. Quem manda lá em cima (e digo): “Você fez um levantamento do perfil dessas pessoas que estão aqui? Está tudo certo?” Não quero falar muita coisa aqui. Porque algumas pessoas lá dentro fazem a coisa errada. Se não fizessem, o TRF-1 não teria anulado o processo contra aquele advogado”, disse Bolsonaro.

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