Diesel fica mais caro nesta quarta, e deputados discutem alta

Como vinha sendo previsto, a Petrobras anunciou uma alta no preço do diesel a partir desta quarta-feira, num movimento para diminuir a diferença entre o preço cobrado pelo combustível no mercado internacional e o preço que a empresa fazia no país.

Apesar de os aumentos nos combustíveis serem criticados por setores como o dos caminhoneiros e pelo próprio presidente da República Jair Bolsonaro, a empresa tem mantido preços considerados até “baixos”. Esta é a primeira alta do diesel em 85 dias.

Segundo o analista da SFA Investimentos, Rafael Chacur, antes do reajuste desta quarta a Petrobras vendia diesel a um preço cerca de 15% mais barato do que o preço internacional. Então, mesmo com o reajuste, ainda é mantida uma defasagem de cerca de 7%.

Com o ajuste, o valor médio do diesel vendido pela companhia a distribuidoras passará de 2,81 reais para 3,06 reais por litro, refletindo reajuste médio de 0,25 real por litro.

Além do diesel, a gasolina também está com valor considerado alto pelo meio político e levado a certo desgaste do governo.

O dólar e o preço internacional do petróleo são fatores que explicam essas altas. Essa disparada mundial aconteceu principalmente devido à alta do barril de petróleo após a retomada da maioria das economias neste segundo ano de pandemia.

Em uma publicação no Twitter, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse nesta terça-feira que o Brasil não pode tolerar a gasolina a 7 reais e que o assunto será pauta em reunião do colégio de líderes na Câmara. 

O reajuste do diesel nesta terça aconteceu depois do presidente da companhia, Joaquim Silva e Luna, ter defendido o modelo atual da precificação dos combustíveis no país e de ter sinalizado que faria um aumento desse combustível.

Para o presidente da companhia, é importante de destacar que a empresa não é a única responsável pela formação dos preços dos combustíveis. Além do valor cobrado nas refinarias, há impostos estaduais, por exemplo.



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