Há quatro anos, ele largou um salário de R$ 150.000 para empreender. Hoje, fatura R$ 130 milhões

Um dos principais influenciadores do Brasil no chamado ’empreendedorismo raiz’, o goiano Marcus Marques entrou num negócio bem diferente do que vinha tocando até então e, quatro anos depois, espera receitas de 130 milhões de reais no novo ramo de atuação.

O que faz o Grupo Acelerador

Marques é fundador do Grupo Acelerador Empresarial, uma holding de empresas que inclui:

Quem é Marcus Marques

Marques vem de uma família de empreendedores. Nascido em Doverlândia, município a 400 quilômetros a oeste de Goiânia, Marques é filho do administrador José Roberto Marques, um dos pioneiros no Brasil do coaching.

Em 2005, aos 17 anos, Marcus foi emancipado pela família para abrir o primeiro CNPJ no seu nome com o pai porque o nome da família estava sujo na ocasião.

De lá até 2019, Marcus foi sócio do pai no Instituto Brasileiro do Coaching, um dos principais do país em cursos e mentorias dedicadas ao tema.

Há quatro anos, ele abriu mão da sociedade com o pai, mesmo com um pro labore de 150.000 reais por mês e 3 milhões de reais em distribuição de lucros.

No ano seguinte, e já em meio à pandemia, ele começou o Grupo Acelerador em sociedade com a esposa Aline Marques e com uma única funcionária.

Qual é a velocidade da expansão

Desde então, os negócios de Marcus vêm crescendo num ritmo digno de progressão geométrica.

Em 2020, o braço de educação do Grupo Acelerador faturou 4 milhões de reais. No ano seguinte, as receitas multiplicaram 7,5 vezes, para 30 milhões de reais.

Em função disso, a empresa foi reconhecida pelo ranking EXAME Negócios em Expansão como uma das que mais cresceram no país no período.

No ano passado, as receitas cresceram 2,5 vezes, para 76 milhões de reais. E, a julgar pelo volume de contratos já fechados ou no pipeline para os próximos meses, a expectativa é chegar a 130 milhões de reais neste ano.

“Tudo isso com a margem líquida do negócio sempre girando em torno de 50%”, diz Marcus.

No período, o Grupo Acelerador saiu de dois funcionários para 130 em 2023.

De onde veio a ideia do negócio

A ideia de fundar o Grupo Acelerador veio da própria labuta de Marcus como empreendedor.

“Era difícil encontrar soluções adequadas para pequenas e médias empresas no mercado na educação tradicional”, diz ele, que passou por instituições renomadas como FGV, Falconi, Dom Cabral e Insper.

Boa parte do apelo criado pelos negócios de Marcus está num método criado por ele e disseminado em encontros presenciais realizados mensalmente, durante três dias, na sede do Acelerador em Alphaville, condomínio de alto padrão em Barueri, na Grande São Paulo.

Por encontro, são em média 200 empresários participantes. Eles vão lá para, entre outras coisas, assistir palestras de expoentes do empreendedorismo que construíram negócios ligados à economia real, a exemplo de:

Para onde vai o negócio

Já passaram pela imersão Acelerador Empresarial mais de 7.000 negócios.

O marketing do Acelerador tem um apelo curioso: quem não gosta dos cursos pode pedir reembolso total dos gastos com o programa.

“Mesmo com mais de 7.000 alunos, apenas seis reembolsos ocorreram em três anos”, diz Marcus.

Após o Acelerador Empresarial, muitos empresários ingressam no Giants, uma confraria com eventos exclusivos e mentorias para funcionários das empresas cujas lideranças são membros do Giants.

Uma evidência do crescimento de Marcus Marques e o Grupo Acelerador são a recente aquisição de um jato próprio para facilitar os deslocamentos de Marcus pelas empresas.

O jato Hawker 400 com painel G5000 custou 12 milhões de reais.

Recentemente o Acelerador ganhou nova sede em Alphaville, com 5.000 metros quadrados, num investimento de 15 milhões de reais.

Outros 10 milhões estão sendo desembolsados num novo auditório para 1.000 pessoas.

Nos próximos anos, Marcus planeja virar sócio de 20 a 30 empresas e chegar a um faturamento anual de 250 milhões de reais.

“A meta é ter um ecossistema para alcançar 1 bilhão de reais de valuation até 2027 e nessa jornada transformar vários executivos do grupo em sócios executivos com ações”, diz.

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Marcus e o jato Hawker 400: custo de 12 milhões de reais (Divulgação/Divulgação)

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