O Procon do Rio de Janeiro considerou que a empresa não prestou os devidos esclarecimentos sobre o quanto o ataque hacker afetou dados pessoais de usuários
No dia 2 de novembro, os usuários que entrassem no aplicativo do Ifood encontrariam o serviço diferente. Por conta de uma invasão hacker, os nomes dos restaurantes foram trocados por ofensas políticas e até mensagens antivacinas. Dentre os nomes dos estabelecimentos alterados estão “Lula Ladrão”, “Bolsonaro 2022”, “Marielle de Franco Peneira” e “Vacina Mata”.
Mas, para além do susto, o Procon do Rio de Janeiro resolveu multar o serviço de entregas em 1,5 milhão de reais. A entidade entendeu que a empresa não esclareceu quais informações pessoais dos consumidores foram afetadas.
A companhia também deveria dizer qual foi o tempo necessário para correção, quantas compras foram realizadas durante o período e quem foi a empresa prestadora de serviços que permitiu a mudança dos nomes.
Como o iFood não se manifestou, eis a multa.
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