Inspirali deve se tornar “hub” de medicina após aporte da DNA Capital

A Ânima Educação e a DNA Capital anunciaram, nesta quinta-feira, que concluíram a parceria para a expansão da vertical de medicina Inspirali – a principal em crescimento de receita e rentabilidade dentro do grupo – e que os planos daqui para frente são, segundo Daniel Castanho, presidente do conselho de administração da Ânima, tornar a vertical uma espécie de “hub” para desenvolvimento de projetos de educação em medicina e desenvolver parcerias com startups e outras empresas de tecnologia para a saúde. 

Hoje, a Inspirali é a unidade de negócio de maior crescimento e de maior rentabilidade dentro do Grupo. Os dois principais fatores que contribuem para isso, como a companhia explica no balanço anual, são claros: mirar um tíquete médio alto – o que permite concluir que se trata de uma população menos afetada pelas oscilações macroeconômicas – e uma ampla gama de cursos após a aquisição da Laureate.

Agora, o foco é começar a trilhar um caminho um pouco mais abrangente dentro do escopo de ensino de medicina. “A gente acredita que essa independência ainda conectada com a Ânima vai trazer benefícios de escala, vai permitir agilidade e capacidade de investimento em prol dessa jornada, que é de fato empoderar o médico do futuro na democratização do sistema de saúde. Isso demanda investimento em tecnologias, marcas, edtechs, healthtechs. Vamos ser muito criteriosos mas precisamos entender que o setor de educação está passando por um momento de revolução pós-pandemia e o processo de consolidação está a pleno vapor. não podemos fechar os olhos ao momento, não podemos ficar passivos”, afirma Guilherme Soarez, CEO da Inspirali.

O desafio, para o grupo, será conciliar esses planos de expansão com uma alavancagem alta após a aquisição da Laureate. Para lembrar, em 2021, a Ânima fechou o ano com a relação entre dívida bruta e receita em 4,5x — e com planos de reduzir esse índice ao longo de 2022.

Por outro lado, com a Inspirali agora tendo uma governança mais robusta — com diretores executivos e conselho de administração próprios — Daniel não descarta, para o futuro, que a companhia mais estruturada possa alcançar voos maiores. “Todas as empresas do grupo têm que ser ‘ipoable’ e isso está atrelado a um nível de governança alto. No fim das contas, o IPO está longe de ser um fim em si mesmo”, afirmou. 

Questionado sobre a intenção de ter mais sócios para compor esse bolo, o executivo afirmou que no momento essa não é uma prioridade. “Existem outros sócios interessados mas, nesse momento, queremos ir com a DNA Capital por causa da oportunidade que nos apresenta. Eles têm a visão de hoje e do futuro, especialmente de medicina integrativa. Foi o melhor parceiro que poderíamos encontrar”, diz. 

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