Itaú cita aumento das incertezas e já prevê Selic a 5,50% no fim do ano | Invest

O Itaú Unibanco (ITUB4), maior banco do país, revisou as suas projeções para câmbio, juros, inflação e PIB em 2021 e 2002 diante dos acontecimentos recentes. As novas estimativas estão no relatório “Aumento de incertezas turva o cenário”, distribuído nesta sexta, 12.

Citando o aumento das incertezas globais e domésticas, bem como a inflação mais pressionada, a equipe econômica do Itaú espera agora que a taxa básica de juros, a Selic, encerre o ano em 5,50% ao ano, acima dos 5% anteriormente previstos. O ciclo de aperto monetário começaria já na próxima reunião do Copom, do Banco Central, na semana que vem, com uma alta de 0,50 ponto percentual que levaria a Selic para 2,50% ao ano.

Segundo o Itaú, a inflação ao consumidor medida pelo IPCA ficará em 4,7% em 2021, mais próxima do teto da meta de inflação — o cenro da meta é de 3,75%, com tolerância de 1,50 ponto percentual, ou seja, até 5,25% ao ano. O banco estimava antes que o IPCA encerraria o ano em 3,8%. As mudanças foram feitas com base nas cotações mais elevadas do petróleo e no câmbio mais depreciado.

A taxa de câmbio deve encerrar 2021 com o dólar negociado a 5,30 reais, ante projeção anterior de 5,00 reais; para 2022, a estimativa é que a moeda americana tenha cotação de 5,50 reais no fim do ano (versus 5,00 reais anteriormente).

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