Pandemia tem custo de R$ 6 bi para prefeitura de São Paulo

O impacto da pandemia de covid-19 nas contas da prefeitura de São Paulo já alcança 6 bilhões de reais. Este montante é a soma dos gastos na área da Saúde com programas sociais até o mês de maio. O valor é 25% superior ao total estimado para novos investimentos em 2021, o que pressiona o orçamento, consome parte do superávit acumulado em outros exercícios e avança sobre receitas extraordinárias, como o pagamento parcelado de dívidas pelos contribuintes.

Com 77 metas a cumprir até 2024, a atual gestão – agora sob o comando de Ricardo Nunes (MDB) – tem remanejado verbas previstas para custear a abertura de novos leitos hospitalares, a entrega de cestas básicas à população mais vulnerável e a compra de tablets para alunos da rede municipal acompanharem o ensino remoto. Há pressão ainda para ampliar o subsídio com o transporte em mais de 600 milhões de reais.

A Saúde, obviamente, é a área mais impactada. Depois de ver apenas o custeio com os serviços ano passado crescer de 8,8 bilhões para 11 bilhões de reais (em valores empenhados), o recrudescimento da pandemia exigiu novas suplementações emergenciais e a previsão é fechar este ano com 12 bilhões de reais de empenho – 22,5% a mais que o orçado inicialmente.



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