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Por que o BTG não está “tão preocupado” com a Minerva, mesmo com forte queda após balanço

O balanço do quarto trimestre da Minerva (BEEF3) divulgado na última noite não caiu bem no mercado. Apesar de um 2022 forte, a companhia encerrou o último trimestre com prejuízo líquido de R$ 25 milhões. A consenso Refinitiv era de um lucro líquido de R$ 203 milhões. A queda de 8,9% da receita líquida para R$ 6,84 bilhões no trimestre esteve entre os motivos resultado negativo. O número também saiu abaixo do esperado por investidores. As ações da Minerva caem mais de 4% nesta sexta-feira, 24, e lideram as perdas do Ibovespa

“Entregar uma receita tão abaixo da esperada não é comum para a Minerva”, afirmaram analistas do BTG Pactual em relatório sobre o balanço. Apesar da decepção com o balanço, o banco disse não estar “tão preocupado” com a lucratividade da companhia, dado o nível de margem bruta ainda “sólido”.  O banco manteve recomendação de compra para as ações da companhia

Margem “sólida”

Em relação ao mesmo período de 2021, a Minerva elevou sua margem bruta em 0,8 ponto percentual para 19,5%. A margem, segundo o banco, ainda “denota spreads saudáveis com bovinos”. “Mas a magnitude da queda média do preço da carne foi muito maior do que o previsto.”

No mercado externo, o preço médio por quilo caiu 18,6%. Isso fez com que, mesmo com o crescimento de 9,6% do volume de vendas no exterior,  a receita bruta da Minerva caísse 3,5% no mercado internacional.

Exposição à China

Além do BTG, o Bank of America manteve recomendação de compra para o papel após o resultado mais fraco do quarto trimestre. Um dos motivos da recomendação é a exposição da empresa à demanda da China. Em 2022 o país representou 44% das exportações da Minerva.

Embora o Brasil tenha suspendido temporariamente as exportações de carne para a China após um caso de vaca louca ser registrado no Pará, os analistas do Bank of America preveem apenas um impacto marginal.

“No quarto trimestre de 2021, a empresa enfrentou situação semelhante e conseguiu desviar os volumes embarcados para a China para outras instalações na América do Sul. Dessa forma, acreditamos que o Minerva fará o mesmo no primeiro trimestre deste ano, e a demanda chinesa deve começar a acelerar após as comemorações do Ano Lunar”, afirmaram.

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