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Relator decide retirar fim dos pisos para saúde e educação da PEC Emergencial

Diante das reações negativas e da dificuldade para avançar com o tema, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, decidiu retirar do parecer o dispositivo que acaba com os gastos mínimos obrigatórios para educação e saúde. A expectativa é que, com a mudança, o plenário consiga votar o relatório na semana que vem, para possibilitar a nova rodada do auxílio emergencial em março.

A PEC Emergencial viabiliza o pagamento do benefício sem respeito ao teto de gastos, mas exige, em troca, uma série de contrapartidas que sinalizem comprometimento com a economia. A mais controversa delas era acabar com o piso orçamentário para saúde e educação, sob o argumento de que a medida tornaria o Orçamento mais flexível e, assim, os gestores poderiam destinar o dinheiro para áreas que mais precisem.

Hoje, os estados são obrigados a usar pelo menos 12% da receita em gastos com saúde e 25%, com educação. Os municípios devem aplicar 15% e 25%, respectivamente. Ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reconheceu que a ideia de acabar com esse piso “teve reações das mais diversas, inclusive por parte de senadores e líderes partidários”. 

A proposta recebeu muitas críticas no Congresso, que resultaram em alguns adiamentos. Nesta quinta-feira, 25, na sessão em que os senadores começaram a discutir a PEC, Bittar não conseguiu nem ler o parecer no plenário, diante das manifestações negativas dos parlamentares. Por isso, o relator decidiu retirar o trecho polêmico, mas deve manter os gatilhos que podem gerar economia nos próximos anos, como o congelamento de salários de servidores públicos.

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