Tesouro terá de recuperar liquidez perdida até o fim do ano, diz Mansueto

O Tesouro Nacional terá como desafio no segundo semestre recompor o colchão de liquidez da dívida pública, que foi reduzido com os gastos para mitigar os impactos econômicos da pandemia do coronavírus. O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, diz que precisa terminar o ano com essa reserva técnica reforçada porque há vencimentos volumosos, logo no início de 2021, de títulos lançados na crise de 2015.

Tradicionalmente, o Tesouro mantém um colchão para honrar os pagamentos da dívida pelos próximos seis meses. Segundo o secretário, atualmente a reserva está menor, o que não preocupa porque o volume de vencimentos dos próximos meses é baixo. “Agora estamos numa situação confortável para administrar leilões”, afirma em entrevista.

Já no início do próximo ano, há R$ 116 bilhões vencendo em janeiro e mais R$ 182 bilhões em março, conforme os cálculos do Tesouro.

Uma das fontes a ser usada pelo Tesouro é o lucro do Banco Central com as reservas internacionais, em razão da alta do dólar. O montante do lucro do BC a ser utilizado ainda não está definido, mas não será total e precisará passar pelo crivo do Conselho Monetário Nacional (CMN), o que deve ocorrer em agosto ou setembro, diz o secretário.

O Tesouro também fará empréstimos em dólar e euro junto a organismos multilaterais para custeio de ações contra a crise. Segundo Mansueto, trata-se de uma oportunidade de tomar recursos de longo prazo, e não de uma necessidade. O Tesouro também continua olhando o mercado internacional para emissões externas tanto para euro, quanto para dólar.

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