The Last of Us: O que esperar a da série mais aguardada da HBO em 2023?

Neste domingo, 15, a partir das 23h, a HBO vai ser lar da adaptação de um dos jogos mais amados e premiados da história. The Last of Us, estrelado por Pedro Pascal (Joey) e Bella Ramsay (Ellie), estreia no streaming e nos canais do estúdio.

A série, que traz a história de sobrevivência da humanidade após um apocalipse, vem de um extenso trabalho de Bruce Straley e Neil Druckmann, diretores de criação. Anos depois da liberação dos jogos e suas expansões, a adaptação ao audiovisual não só é muito aguardada pelos fãs, mas também uma nova aposta para adaptações de videogames.

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Os jogos trouxeram um novo conceito de storytelling tão encantador que foram agraciados com uma farta lista de prêmios. Entre eles, está o BAFTA e o VGX, ambos na categoria de melhor jogo do ano.

Muito bem aceita pela crítica, The Last of Us promete um roteiro fiel aos jogos, com liberdade artística para complementar certos momentos da narrativa. Cheio de cenas nostálgicas e com atuações brilhantes, a série vai ao encontro do que Druckmann prometeu quando veio a CCXP 2022: “o coração do público vai quebrar de uma forma diferente”.

Como sabemos disso? Bem, a EXAME POP assistiu aos nove primeiros episódios de The Last of Us e te traz uma visão de público comum para saber se vale a pena ou não investir nas horas assistidas. E claro, sem spoilers. Confira:

Para quem é recém-chegado: o que é The Last of Us?

A história se passa 20 anos depois da destruição da civilização moderna por um fungo que controla os seres humanos, transformando-os em uma espécie de ‘zumbi’.

O enredo gira em torno de Joel (Pedro Pascal), um sobrevivente experiente e que atua como contrabandista. Ele é contratado para transportar Ellie (Bella Ramsay), uma garota de 14 anos, para fora de uma das opressivas zonas de quarentena, onde o restante da população vive.

O que deveria ser apenas mais uma tarefa se torna uma jornada cheia de momentos brutais e dolorosos, fazendo com que Joel e Ellie comecem a depender um do outro para sobreviver.

LEIA TAMBÉM: “The Last of Us”: HBO terá sinal aberto na estreia; veja como assistir de graça

Um roteiro que ‘agrada gregos e troianos’

Tendo jogado os jogos ou não, a primeira impressão que The Last of Us deixa é que o roteiro se adapta para ambas as experiências.

Aos fãs dos consoles, uma série de cenas nostálgicas dentro de uma aventura já conhecida ainda impressionam e encantam. Aos novatos no apocalipse, não há pontas soltas: o roteiro trabalha para que cada detalhe da história se conecte entre os episódios.

Diferente dos demais roteiros que se baseiam em histórias de apocalipse, The Last of Us sem dúvida segue por um caminho diferente do clichê de zumbis. A quem é público novo e não conhece a história, esqueça “The Walking Dead“, “Guerra Mundial Z“, “Amanhecer dos Mortos”, “Madrugada dos Mortos-Vivos” e “28 dias depois”. The Last of Us é um novo marco de produtos audiovisuais dessa categoria.

Dito isso, é preciso reconhecer que a série não é para pessoas sensíveis. Apesar de diversa e com uma temática que sem dúvidas transpassa o público de nicho dos games, a quem se emociona fácil com sangue, morte e violência, vale o aviso: The Last of Us tem cenas fortes.

Vale apontar também um outro aviso amigável: esta é uma série de drama e sobrevivência. Apesar dos “zumbis” — porque na trama, eles não são exatamente isso —, são poucas as cenas com jumpscare.

Uma série que te deixa na ponta da cadeira a cada cena

(The Last of Us/ HBO/Divulgação)

Outro aspecto que chama atenção em The Last of Us é a montagem das cenas. Com ou sem infectados, o clima de tensão permanece a todo momento e a adrenalina da sobrevivência em meio ao apocalipse transpassa da tela para o espectador.

Assistir à série é ter a certeza de que o instinto de sobrevivência está aceso a todo momento — inclusive nas (tão poucas) cenas mais sóbrias e confortáveis. Até mesmo para quem já conhece o enredo, as cenas de tensão ainda são capazes de fazer o público prender a respiração.

Muito além dos “zumbis”, são as cenas com humanos que criam esse clima. Vale a pena prestar atenção na reconstrução da humanidade ao longo da série, da divisão entre a Fedra e os Firerflies.

The Last of Us vai mudar o conceito de adaptação de jogos para as telas

Last of Us

Last of Us (The Last of Us/ Jogo/Divulgação)

Se boa parte dos jogos tiveram problemas quando foram adaptados à televisão, a nova série da HBO vem para mostrar que uma mídia pode sim ser adaptada a outra — se feita com um cuidado extra na experiência do usuário.

Com cenas até mesmo idênticas às vividas no jogo, The Last of Us vai além da fidelidade à obra original: em vários momentos, traz detalhes novos, uma experiência mais completa que a do jogador que, muitas vezes, fica limitado a visão de um único personagem.

Com liberdade para criar cenas novas e mantendo fidelidade ao roteiro e enredo do jogo, a série ganha uma nova dimensão nas adaptações da categoria. Se no PlayStation o jogo já conquistava pelo roteiro, na série, esse mesmo recurso será capaz de apaixonar o público.

Separe o lencinho: a série deixa um gosto amargo

Cada episódio de The Last of Us é baseado em uma das fases do jogo original. Muitas vezes, a cronologia não é seguida à risca — mas nada fica confuso ou fora de ordem —, e flashbacks podem ser até mais dolorosos que a realidade no apocalipse.

Baseada nas relações humanas em seu limite extremo, a nova série da HBO não economiza em um roteiro emocionante. São vários os momentos de tensão que levam às lágrimas e a uma profunda reflexão do limite da humanidade.

Em resumo, quando for assistir, pegue seu lencinho: você vai chorar, desde o primeiro episódio até o último.

Uma forma indescritível de conhecer o conceito de ‘perda’

(The Last of Us/ HBO/Divulgação)

Mais do que falar sobre apocalipse, evolução de doenças, infectados e política, The Last of Us é um retrato da vida com a constância da perda, da sobrevivência com o luto. Pessoas que perderam tudo: a casa, as pessoas, a vida e, muitas vezes, a própria perspectiva de sobrevivência.

Com um roteiro forte e envolvente, é impossível não se aproximar da história de Joey e Ellie, tanto antes da jornada pela qual passam juntos quanto depois.

Conviver com a perda antes e durante o apocalipse é um dos aspectos que mais chamam atenção na série, porque transforma os personagens em pessoas mais realistas. Pessoas que erram, que acertam, que tomam decisões honestas e outras nem tanto, que seguem em frente, que desistem no meio do caminho, que mudam de opinião.

The Last of Us é muito mais sobre humanidade do que sobre sobrevivência no apocalipse. E talvez por isso essa seja uma das séries mais bem adaptadas da HBO: ela conversa com o público de uma maneira que talvez nenhuma outra produção tenha conseguido.

Mas e aí, vale a pena assistir?

De todas as outras, essa é a resposta mais fácil que a EXAME POP já trouxe em sua coluna de críticas. The Last of Us é tudo o que os produtores e atores prometeram: vale cada segundo de tela.

Como assistir The Last of Us de graça?

A HBO terá o sinal aberto para assinantes da Claro, Sky, Directv Go e Vivo do dia 13 a 15 de janeiro para que o público assista ao primeiro episódio da série de graça.

Os demais episódios terão transmissão na HBO Max, todos os domingos.

Quando estreia The Last of Us?

A estreia da série no dia 15 de janeiro de 2023, com exibição nos canais e na plataforma de streaming da HBO, a partir das 23h.

Quem faz parte do elenco de The Last of Us?

Além de Pedro Pascal e Bella Ramsey, a série também conta com Anna Torv, Gabriel Luna, Merle Dandridge, Nico Parker, Nick Offerman, Murray Bartlett e Storm Reid.

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