86% sentiram mais a inflação nos alimentos e bebidas, diz EXAME/IDEIA

Os brasileiros estão sentindo na mesa do café, do almoço e do jantar os reflexos da inflação, que registrou aumento de 0,83% em maio em comparação com o mês anterior, a maior alta mensal em 25 anos. Para 86%, itens básicos, como alimentos e bebidas, foram os que mais subiram de preço. Por conta disso, 63% disseram que mudaram hábitos alimentares para equilibrar o orçamento.

Os números são da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.248 pessoas entre os dias 28 de junho e 1° de julho. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Clique aqui para ler o relatório completo.

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 (Arte/Exame)

Para Maurício Moura, fundador do IDEIA, a alta dos preços dos alimentos é percebida não só pela população de baixa renda, como de média e de alta. Nas classes A e B, a percepção de que os itens de alimentação estão mais caros chega a 88%. Entre as pessoas que ganham de três a cinco salários, este número vai a 92%.

“Os itens que mais têm afetado a vida das pessoas são alimentos e bebidas. Quando olhamos o segmento de renda média e alta, eles têm sido bastante afetados por esses dois itens e também os combustíveis. É interessante notar que, comparado com as pesquisas anteriores, a energia elétrica também tem se colocado em uma percepção de aumento de preço bastante relevante para a opinião pública”, diz.



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