‘Black Friday do AliExpress’, Festival 11.11 terá descontos de até 80%

O AliExpress, marketplace do grupo Alibaba, vai realizar a maior edição do Festival 11.11 no Brasil. O evento, que funciona numa dinâmica similar à da Black Friday, tem proporções gigantescas globalmente: em 2020, gerou faturamento de 74,1 bilhões de dólares — se convertido em reais, o valor representa mais de dezoito vezes o total foi vendido em todo o varejo brasileiro (on e offline) na última Black Friday, de R$ 23 bilhões, segundo a GfK. Para 2021, ano que marca a 13ª edição do evento, a meta é, claro, ir além. E o Brasil entra nessa dança. Por aqui, a companhia vai oferecer descontos inéditos, prazo de entrega de até sete dias e novas ferramentas aos vendedores.

Entrando mais a fundo nos descontos, o AliExpress vai oferecer preços até 80% menores em itens de marcas famosas, como aparelhos eletrônicos da Xiaomi.

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Em relação aos vendedores, essa será a primeira edição em que brasileiros poderão oferecer seus produtos na plataforma de origem chinesa. O país é o único nas Américas em que vendedores locais podem participar do festival. Por isso, o AliExpress acredita que o tráfego gerado ao longo dos 12 anos de operação no país pode colaborar para que tenham bons resultados, além de disponibilizar aos vendedores as ferramentas de marketing do grupo Alibaba.

“A realização do festival 11.11, no Brasil, em 2021, deve contribuir para a maior digitalização do varejo nacional e para melhorar a competitividade do e-commerce e a experiência de compra dos brasileiros, que se tornaram mais digitais e exigentes no último ano”, afirma Yan Di, country-manager do AliExpress no Brasil, em comunicado.

Em relação às entregas, o grupo fretou 80 voos para realizar entregas globalmente em menos tempo — sendo que pelo menos quatro desses voos devem vir para o Brasil, em adição aos rotineiros quatro voos semanais que já vêm ao país para realizar entregas. O objetivo é garantir a entrega dos produtos vindos da China em até sete dias, melhorando a experiência de compra dos consumidores — e desconstruindo a ideia de que compras da China demoram demais para serem entregues. É claro que o movimento também está alinhado com a crise global de contêineres, cujo frete subiu mais de 100% de 2020 para cá e que opera “no limite” com a retomada da demanda global.

Além disso, o AliExpress vai usar depósitos automatizados por robôs no exterior, como parte do esforço especial de logística para o período. Por enquanto, o marketplace ainda não tem um centro de distribuição no Brasil.

Durante a pandemia, o AliExpress realizou investimentos significativos no país: colocou à disposição dos consumidores uma plataforma de social commerce (que dá descontos de até 99%), além de uma ferramenta de dropshipping em parceria com a Nuvemshop, empresa brasileira especializada no serviço. Globalmente, o grupo Alibaba tem o objetivo de gerar 100 milhões de empregos e ajudar 10 milhões de pequenas e médias empresas até 2021.

Não faltam motivos para acreditar que o Brasil — país em que o comércio eletrônico tem um faturamento bilionário mesmo representando 10% do total de compras do varejo — também vai entrar nessa conta.



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